Superando expectativas

Alan Oliveira, ao nascer, foi diagnosticado com encefalopatia crônica não progressiva, mais conhecida como paralisia cerebral — alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo. Os médicos disseram que ele não poderia andar e falar e que ele só conseguiria viver até os 15 anos.
Hoje, Alan está com 28 anos é faixa-preta de Jiu-Jitsu, competidor ferrenho e professor de Educação Física.
Quando passou pela seleção de emprego, após dois anos como estagiário, em uma academia, no Rio de Janeiro, uma das perguntas que lhe fizeram foi: se as pessoas olharem pra você com preconceito, o que você vai fazer?. Ele abriu um sorriso e disse: “eu não vou fazer nada porque eu sou diferente”. Naquele momento, ele ganhou mais que um emprego, ganhou o respeito de todo mundo na empresa.
Alan mostrou que não teria problemas em encarar as dificuldades que poderiam surgir pelo caminho, aliás, ele as enfrenta a vida toda com enorme determinação. Aliás, ao escolher atuar na área, e ter emprego com carteira registrada, abriu mão do auxílio financeiro do INSS de um salário mínimo, por ser portador de deficiência.
Hoje, este profissional de educação física, quebra preconceitos e virou exemplo, ao realizar seu sonho profissional.
“Eu topo desafios que nenhum outro vai topar. Teve preconceito que eu passei e passo até hoje. Às vezes dói. Não vou falar que não dói, porque às vezes dói, mas a gente supera a cada dia. Mas acredito que isso um dia vai mudar.”
Alan decidiu enfrentar todas as dificuldades com o sorriso no rosto!

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